06 fevereiro 2011

A Conquista da Felicidade

Descobri que as pessoas, motivadas por um mecanismo de busca à felicidade, tornam-se mais seletivas com o tempo. Separam, através da peneira da vida, as más e as boas companhias, os desejos fúteis e os sonhos nobres, as tarefas chatas e os ofícios engrandecedores... Descartam tudo o que as entristece ou chateia, e reaproveitam o que propicia-lhes momentos de prazer e alegria.
Sendo a vida tão curta, é imprudente perdermos tempo com falsas amizades, paixões mal resolvidas e trabalhos aborrecedores. Nada justifica sacrificarmos nossa existência assim. Também é inadmissível nos acomodarmos diante de uma vidinha medíocre, de um relacionamento que só nos proporciona incompreensão e tristeza ou diante de uma profissão que não aprimora nossas habilidades e passa a ser mais um fardo que temos de carregar.
Quando colocamos o amor-próprio em primeiro lugar, nos desvinculamos de tudo o que não nos faz bem, vivemos em função das nossas vontades, dos nossos sonhos, daquilo que nos proporciona prazer.
Quando colocamos o amor-próprio em primeiro lugar, não nos prendemos a modismos, convenções e tantas outras bobagens que sufocam nossa identidade e nos transformam em meras cópias de modelos ridículos que desvalorizam o que verdadeiramente somos.
Quando colocamos o amor-próprio em primeiro lugar, o que os outros pensam a nosso respeito já não importa, as críticas não nos abalam mais e passamos a refutar todas as energias negativas transmitidas por pessoas que se incomodam com a nossa felicidade.
Quando colocamos o amor-próprio em primeiro lugar, paramos de cobiçar o que é dos outros, o que somos e possuímos já é o bastante para nós e a inveja não faz mais parte do dicionário das nossas vidas.
O segredo para a conquista da felicidade é amar-se, valorizar-se e colocar-se acima de tudo o que o entristece, fazendo dos obstáculos que dificultam sua jornada instrumentos evolutivos que lhe possibilitam crescer cada vez mais.