11 abril 2009

Aos que se casaram ou pretendem se casar...

"All you need is LOVE !"
Algum tempo atrás, acreditava-se que o matrimônio era a garantia de uma vida a dois feliz, imune de quaisquer vicissitudes que pudessem torná-la amarga e macambúzia. Esta idealização romântica do casamento vem sendo, gradativamente, subvertida.
Quantos não se casam para satisfazer interesses pessoais ou, como diria o senso comum, para dar o mundialmente conhecido "golpe do baú"? Uma união conjugal deturpada pelo oportunismo característico da má índole de uma das partes, já nasce infeliz.
Existem, outrossim, aqueles que chamam uma mera atração física de amor, casam-se ludibriados por um sentimento que não existe de fato e, na primeira briga, dizem que o "amor" acabou.
Esses equívocos de cunho moral resultam na infidelidade, quando não no frustrante divórcio, que, ironicamente, virou moda. Exemplo disso são aqueles "pobres de espírito" que já se casam pensando: "Se não der certo, eu peço o divórcio!" É isso que torna o casamento a "instituição falida" dos dias atuais.
Tal falência, contudo, não é irrevogável. A solução está em resgatar o amor em nosso íntimo, acreditando, categoricamente, nele e no poder que exerce sobre nós. É o valor dado a este sublime sentimento que sobrecarrega-se de regenerar nosso âmago e nos fazer praticar mais a tolerância, a indulgência e o respeito, que edificam e mantêm indestrutível qualquer relação, em detrimento da crença no "viveram felizes para sempre", que se limita aos contos de fada. No mundo real, depende de NÓS o desfecho da história...

2 comentários:

J disse...

Felizes "pra todo o sempree?" ashsauhsuahsusahashaushauaus
Mais uma vez, Rhaynha, cê arrasou... Uma das minhas escritora favoritas, já...
Bjo...

Vinícius Rodovalho disse...

As do "felizes para sempre" já viraram histórias pra boi dormir.

Segundo o meu ponto de vista, (e eu falava disso hoje mesmo, em outro blog), o que acontece é uma simplificação equivocada. As pessoas tendem a mecanizar tudo. Acreditam que, com comandos simples, tudo se resolve.

Mas, em se tratando de indivíduos complexos e, tendo sido provado que o sistema de oposição simplificada não funciona com pessoas, temos de entender de uma vez por todas: em relacionamentos, há mais coisas envolvidas do que supõe o nosso vão umbigo!

O sucesso de um casamento é igual a y. E y é igual à soma, multiplicação e divisão de uma série de variáveis por outras, por elas mesmas, por números e por nós. É complexo demais.

Ótimo texto.

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